30/07/18

Guarda tu agora o que eu, subitamente, perdi

Guarda tu agora o que eu, subitamente, perdi talvez para sempre ― a casa e o cheiro dos livros, a suave respiração do tempo, palavras, a verdade, camas desfeitas algures pela manhã, o abrigo de um corpo agitado no seu sono. Guarda-o serenamente e sem pressa, como eu nunca soube.
Maria do Rosário Pedreira
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